sábado, 23 de outubro de 2010

Tema central da atividade educacional

Língua Portuguesa/Produção de texto

Objetivos de aprendizagem

Produzir textos coerentes e criativos;

Refletir sobre algumas características de um conto de fadas, definir e diferenciar conceitos do universo desse tipo de narrativa;

Familiarizar-se com os contos de fadas modernos através de filmes/paródias;

Possibilitar, a partir da constatação da necessidade da troca de textos com os colegas e professores, a percepção do valor da releitura e da reescrita para transformar o texto em um material vivo sempre disponível para ser revisitado e reinventado.

Segmento de ensino e séries envolvidas

Ensino Fundamental -  5º ao 9º ano

Ferramentas da web 2.0 que serão utilizadas

Blog
Webquest
Correio eletrônico

Metodologia de aplicação

A turma deve ser estimulada a ler diferentes contos de fadas na internet e a partir daí escolher aquele com o qual mais se identifica para escrever uma paródia. O passo a passo dessa produção de texto está disponível na seguinte webquest


Forma de avaliação 

As atividades serão acompanhadas online e, sempre que houver necessidade, o professor poderá sugerir melhoras e dar dicas de como aperfeiçoar o trabalho. Será  analisado o posicionamento de todos (sem exceção), pois em sala há sempre estudantes que participam menos que outros. Uma das vantagens de trabalhar com um ambiente virtual é que tudo fica registrado na rede: quem entregou o quê, a que horas, como foi a participação de cada aluno nas discussões etc. 

As notas serão distribuídas a partir da avaliação dos seguintes critérios:

* se a linguagem está adequada ao leitor;

* se a história apresenta novos fatos e se os mesmos são abordados com criatividade;

* se tempo e espaço estão identificados;

* se o enredo tem personagens e elementos típicos de um conto de fadas;

* se a transformação foi coerente com a proposta;

* se os parágrafos foram bem organizados;

* se o texto está pontuado adequadamente;

* se o tempo de entrega dos trabalhos foram respeitados.
               
Cronograma 

6 semanas

Referências bibliográficas

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação à Distância.  Tecnologias na educação: ensinando e                                                         Aprendendo com as TIC –  Guia  do Cursista / Maria Umbelina Caiafa Salgado, Ana Lúcia Amaral. Brasília: Ministério da Educação, 2008.

ABRAMOVAY, M. Escolas Inovadoras: experiências bem-sucedidas em escolas públicas. Miriam Abramovay et alli – Brasília: UNESCO, 2004.

Internet
Revista Nova Escola. Plano de Aula. Geografia: Lição de casa com a web 2.0. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/geografia/pratica-pedagogica/estudo-rede-licao-casa-geografia-ambiente-virtual-528567.shtml>. Acesso em: 18/07/2010. 




 




 

A verdadeira história dos três porquinhos

Era uma vez um lobo que se chamava Lobo Mau. Mas, ao contrário, ele não era nada mau, era até muito bonzinho! Gostava de ler, de cantar e também de ajudar os outros vizinhos do bosque.

Um dia, Lobo Mau ficou sabendo que havia chegado três porquinhos no bosque em que morava. Eles se chamavam: Porcão, Porco e Porquito. Mas havia um problema: eles faziam parte da famosa “Gangue dos Três Porquinhos”, a GTP.

E assim que chegaram ao bosque, os três porquinhos foram passear para conhecer o “pedaço”. Logo avistaram uma casa muito bonita na esquina, era a casa do Lobo Mau (o tal lobo bonzinho). Não deu outra! Os porquinhos resolveram roubar a tal casa. Então, entraram na casa pela chaminé e fizeram o lobo de refém. Roubaram tudo que puderam: joias, dinheiro, eletrodomésticos, etc... Quando terminaram, fugiram sorrateiramente.

O Lobo Mau, que acreditava na justiça do bosque, foi à delegacia prestar queixa contra a GTP. No dia seguinte, o Lobo Mau viu os três porquinhos sendo presos e ficou muito feliz. Suas joias e parte do dinheiro roubado foram devolvidos. Os eletrodomésticos e outras coisinhas menores também foram recuperados. Assim, o Lobo Mau (ou Lobo Bonzinho, rs...) viveu feliz para sempre. E os três porquinhos da GTP? Esses também foram presos para sempre, me-re-ci-da-men-te!



Texto e ilustração: Wannyslane da Costa Leite, 11 anos.
Orientação: Prof.ª Elaine Cozendey / Turma: 502
Data: 07/10/2010
Unidade Escolar: Ciep Brizolão 141 – Vereador Said Tanus José







quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Felicidade, Sylvia Orthof



Poesia é assim: entra pelo ouvido e fica guardada no coração, aquecendo... 
Veja a seguir Sarah Carvalho, minha aluna, declamando o poema Felicidade, de Sylvia Orthof, durante uma aula de interpretação textual. 
Ficou uma graça!
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 Felicidade 

Quentinho pão estalado,
manteiga do derretido,
um bom-dia ensolarado,
um nunca ter te esquecido,
uma casa lá na serra,
um buraco no jardim
cavado pelo cachorro
que gostava tanto de mim,
um chinelo bem usado,
uma estrela pra se olhar,
na vida simples do mundo
é tão bom se lambuzar!

Sylvia Orthof





quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Como é sua semana?

A leitura de textos populares — e literários, em geral — não apenas dá prazer como nos leva a pensar. Esse é um dos caminhos para que o pequeno leitor, descubra, aos poucos, o tempo histórico em que vive. 

Lúcia Pimentel Góes reuniu e recriou parlendas em seu livro Quem faz os dias da semana? e, brincando com a estrutura poética dessa forma bastante difundida de conto folclórico, nos mostra como diferentes povos e pessoas vivem a semana. Ao ler essas inesperadas e divertidas “semanas”, você vai ter a oportunidade de refletir sobre como vive no seu próprio tempo.




Fizemos uma roda de leitura, onde cada aluno leu em voz alta uma das "semanas" que o livro apresenta. Ao fazer essas leituras, fomos percebendo que há vários modos de viver a semana: há o jeito da “preguiçosa”, da “vaidosa”, da “gulosa” etc. 

O livro parece nos perguntar: é a semana que faz o nosso dia a dia ou somos nós que fazemos a semana?

Você pode estar achando essa pergunta meio boba... Mas talvez não seja. Você deve ter percebido que o tempo não igual para todos. Como? Lembremos, antes, que os dias e as semanas fazem parte dos meses e estes, dos anos. Ou melhor, todos eles fazem parte do TEMPO que, desde sempre, foi um grande mistério para os povos antigos, que se perguntavam: por que o dia? e a noite? e o nascer? e o morrer? Mas a sabedoria popular foi aos poucos compreendendo e sistematizando o tempo, para que a vida em comunidade pudesse ser organizada. E sempre transmitindo esses “saberes” em cantos ou contos.

Você, certamente, já percebeu que a vida está cheia de perguntas. Vivemos querendo saber o por quê?, o quê? e o como? das coisas. A curiosidade é natural dos seres humanos. É perguntando que aprendemos. E aprender é enriquecer a vida.

Leia a seguir algumas produções textuais dos meus alunos.

Semana do menino estudioso

Na segunda, vou pesquisar.
Na terça, vou ler.
Na quarta, vou calcular.
Na quinta, vou fazer dever.
Na sexta, vou copiar.
No sábado, vou pensar.
No domingo, vou descansar...

E agora, professor:
Mais estudo, por favor!!!


Texto e ilustração: Lucas Vieira de Almeida, 10 anos


 
 
Semana do menino viajante

Na segunda, vou a Paris.
Na terça, vou à Itália.
Na quarta, vou ao Rio de Janeiro.
Na quinta, vou à praia.
Na sexta, vou a Los Angeles.
No sábado, vou a Moscou.
No domingo, que dúvida... 

Pra onde vou?!


Texto e ilustração: Hugo de Castro Rangel Cozendey, 10 anos



 
Semana da menina cozinheira

Na segunda, faço bolo.
Na terça, faço torta.
Na quarta, pé de moleque.
Na quinta, estrogonofe.
Na sexta, faço lasanha.
No sábado, vou de frango.
No domingo, qual será o rango?



Texto: Mayra Barroso Rosalino de Aguiar Roza, 10 anos
Ilustração: Larissa Rangel de Oliveira, 10 anos


 
Semana do menino brincalhão

Na segunda, jogo bola.
Na terça, ando de bicicleta.
Na quarta, brinco de pique.
Na quinta, ando de skate.
Na sexta, jogo basquete.
No sábado, jogo vôlei.
No domingo, brinco com meu cão.

E você, sabe soltar pião?



Texto e ilustração: Joadyr Villarinho Bonito Neto, 10 anos




Semana da tirania

Na segunda, eu mando.
Na terça, tu mandas.
Na quarta, ele manda.
Na quinta, nós mandamos.
Na sexta, vós mandais.
No sábado, eles mandam.
No domingo, volto a mandar!

Me diz aí, princesinha:
vou ou não vou te dominar?


Texto e ilustração: Raphael da Silva Brito, 11 anos
 

Semana da menina doente

Na segunda, fiquei com catapora.
Na terça, estive com febre.
Na quarta, fiquei gripada.
Na quinta, fui vomitar.
Na sexta, tive dor de barriga.
No sábado, fiquei com dor de cabeça.
No domingo, ai que moleza!...

E agora, doutor:
que remédio vai passar?


 Texto e ilustração: Sarah Ribeiro Alves, 10 anos
 


Semana do menino astronauta

Na segunda, vou a Marte.
Na terça, vou a Urano .
Na quarta, vou a Júpiter.
Na quinta, vou a Saturno.
Na sexta, vou a Vênus.
No sábado, vou a Netuno.
No domingo eu descanso.

E agora, Galileu:
existe um astronauta melhor do que eu?


 Texto e ilustração: Richardson Barbosa Araújo, 10 anos


terça-feira, 12 de outubro de 2010

Catar feijão se limita com escrever:
joga-se os grãos na água do alguidar
e as palavras na da folha de papel;
e depois, joga-se fora o que boiar.

João Cabral de Melo Neto